Banco Master liquidado: veja o que acontece com dívidas e chave Pix dos clientes
Os clientes que possuem conta no Banco Master devem ficar atentos ao que vai acontecer com seus dados após a liquidação da instituição
O Banco Master, instituição financeira conhecida por atuar em diversas modalidades de crédito e investimentos, entrou em um momento de grande transição que impactou diretamente clientes e parceiros.
A liquidação do banco marca uma fase importante do sistema financeiro brasileiro, exigindo atenção redobrada de quem mantinha contas, investimentos ou contratos de crédito ativos. Esse processo, supervisionado pelo Banco Central, tem como objetivo assegurar a continuidade das operações.
Em meio a tantas mudanças, surgem dúvidas sobre o destino das chaves Pix, o andamento dos pagamentos e a validade das obrigações financeiras firmadas anteriormente. Entender o que ocorre a partir desse ponto é fundamental para evitar prejuízos e manter a segurança nas transações.

Neste artigo, você confere:
O que aconteceu com o Banco Master?
O Banco Central determinou a liquidação do Banco Master e nomeou a EFB Regimes Especiais de Empresas como responsável por administrar o processo. A instituição, agora sob regime especial, passa por uma reorganização que busca encerrar as atividades de maneira controlada.
A decisão foi tomada para proteger o sistema financeiro e assegurar que todas as operações pendentes sejam devidamente concluídas. Assim, embora o banco não atue mais normalmente, o liquidante assume a responsabilidade de gerenciar ativos, passivos e cobranças.
Durante o período de liquidação, a EFB Regimes Especiais de Empresas se torna a administradora oficial dos compromissos financeiros do Banco Master. Isso significa que empréstimos, faturas de cartão de crédito, financiamentos e demais operações continuam válidos.
Os clientes devem seguir as instruções enviadas pelo liquidante, que passa a emitir boletos e comunicados oficiais para garantir a continuidade dos pagamentos. Dessa forma, o processo preserva a ordem e evita a interrupção dos contratos em vigor.
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Como ficam as chaves Pix dos clientes?
Com a liquidação, o Banco Master foi automaticamente retirado do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), responsável pelo funcionamento do Pix. Essa exclusão torna todas as chaves Pix vinculadas às contas da instituição imediatamente inválidas.
Em outras palavras, os clientes que recebiam transferências, pagamentos ou valores em suas contas do Banco Master não podem mais utilizar essas chaves. Para manter o recebimento de recursos, é necessário registrar novas chaves em outro banco ou instituição de pagamento autorizada.
A reconfiguração das chaves é um procedimento simples, mas deve ser feito com cautela. O cliente precisa escolher uma nova instituição financeira, acessar o aplicativo e criar uma nova chave, seja por CPF, e-mail, número de telefone ou chave aleatória.
Esse processo garante a continuidade das operações de recebimento sem prejuízo. No entanto, é essencial que o cliente se mantenha atento às comunicações oficiais e evite seguir links ou instruções recebidas por canais não verificados, que podem representar tentativas de golpe.
Em um momento de instabilidade bancária, criminosos se aproveitam da desinformação para aplicar fraudes, enviando mensagens falsas sobre “reativação automática” ou “transferência de chave Pix”. Nenhum procedimento desse tipo é válido.
O Banco Central reforça que as chaves não podem ser transferidas entre instituições sem o consentimento direto do titular. Assim, o cliente deve agir apenas pelos canais oficiais do novo banco escolhido e nunca fornecer dados pessoais a terceiros.
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E quem tinha dívidas no Banco Master?
Os clientes que possuíam dívidas com o Banco Master devem manter o pagamento normalmente. Mesmo com a liquidação, as obrigações financeiras permanecem válidas, e o não pagamento continua gerando consequências legais e financeiras.
A administração do processo agora está sob responsabilidade do liquidante nomeado pelo Banco Central, que controla todos os créditos e débitos da instituição. Esse órgão garante que os pagamentos sejam direcionados corretamente e que os registros de quitação sejam devidamente atualizados.
Em relação aos contratos de crédito consignado, nada muda na rotina do cliente. Os descontos em folha continuam acontecendo normalmente, e os valores são automaticamente repassados para as contas do banco sob liquidação.
Já para outros produtos, como cartões de crédito, empréstimos pessoais e financiamentos, o liquidante passa a emitir boletos oficiais ou instruções específicas sobre como efetuar os pagamentos. Manter-se atualizado sobre esses comunicados é essencial para não incorrer em atraso ou penalidades.
O não pagamento das parcelas pode resultar em juros, multas e negativação do nome junto aos órgãos de proteção ao crédito, da mesma forma que ocorreria em uma operação ativa. Assim, o cliente deve continuar honrando seus compromissos e guardar todos os comprovantes de pagamento.
Apesar da mudança administrativa, o vínculo contratual permanece vigente até que o débito seja totalmente quitado. Portanto, agir com responsabilidade e atenção é a melhor forma de garantir estabilidade financeira mesmo diante das transformações envolvendo o Banco Master.
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